terça-feira, 25 de abril de 2017

PRESSUPOSTO


PRESSUPOSTO


      São aquelas ideias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase. Assim, quando se diz " o tempo continua chuvoso", comunica-se de maneira explícita que no momento da fala o tempo é de chuva, mas ao mesmo tempo, o verbo continuar deixa perceber a informação implícita de que antes o tempo já estava chuvoso.

    Os pressupostos não estão escritos na frase, mas podem ser entendidos por causa de uma palavra ou expressão contida na sentença,

    Veja:

    Passei o dia todo na escola, mas foi bom.
    

    Informações explícitas: 

a) Eu passei o dia inteiro na escola.

b) Esse tempo na escola foi bom.

    Informação pressuposta:

    A palavra MAS mostra que geralmente o tempo na escola não é tão bom assim.

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EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO


EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO
               
            Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade.  
               
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Vírgula:
Marcar as pausas e as inflexões da voz na leitura,
Enfatizar e/ou separar expressões,
Afastar qualquer ambiguidade.
           
Exemplo: O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviços e dois banheiros.

Ponto:
emprega-se o ponto, para indicar o término de uma frase declarativa de um período simples ou composto.

Exemplo: desejo-lhe uma boa viagem.

Ponto e vírgula:
usa -se par assinalar uma pausa maior do que a vírgula.
                                              Exemplo: Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma doidivanas.

Dois pontos:
usa-se para um esclarecimento, uma citação, uma enumeração.

Exemplo de um esclarecimento: Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.

Ponto de Interrogação: O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta não exija resposta
.
Exemplo: Você vai a aula hoje?

Ponto de Exclamação: O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa,assombro, indignação etc.

Exemplo: Viva!

Reticências: empregadas para: assinalar interrupção do pensamento, indicar passos que são suprimidos de um texto, marcar aumento de emoção.

Exemplo de interrupção do pensamento: - Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a consciência de que fiz o meu dever.
Mas o mundo saberá...

Aspas: são empregadas antes e depois de citações textuais, para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias e expressões populares ou vulgares para realçar uma palavra ou expressão.

Exemplo: Roulet afirma que "o gramático deveria descrever a língua em uso em nossa época, pois é dela que os alunos necessitam para a comunicação quotidiana".

Travessão: emprega-se o travessão para indicar a mudança de interlocutor no diálogo colocar em relevo certas palavras ou expressões: substituir a vírgula ou os dois pontos, ligar palavras ou grupos de palavras que formam um "conjunto" no enunciado.

 Exemplo: - Que gente é aquela, seu Alberto?
                  - São japoneses.
                  - Japoneses?  E... é gente como nós?
                  - É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.
                  - Mas, então não são índios?

Parênteses: emprega-se para destacar num texto qualquer explicação ou comentário, incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página
etc.),  indicar marcações cênicas numa peça de teatro,  isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões.

Exemplo de explicação ou comentário: Todo signo lingüístico é formado de duas partes associadas e inseparáveis, isto é, o significante (unidade formada pela sucessão de fonemas) e o significado (conceito ou ideia).

Asterisco: O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso empregado para remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um livro, substituição de um nome próprio que não se deseja mencionar.

Exemplo: O Dr.* afirmou que a causa da infecção hospitalar na Casa de Saúde Municipal está ligada à falta de produtos adequados para assepsia.










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Texto narrativo

Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano.
É o tipo predominante nos seguintes textos:
  • Contos
  • Fábulas
  • Crônicas
  • Romances
  • Novelas
  • Piadas
  • Poemas
  • Lendas

Texto descritivo

Um texto em que se faz um retrato escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto refere. Nessa espécie textual as coisas acontecem ao mesmo tempo.
Exemplos
  • Diário
  • Relatos
  • Biografia e autobiografia
  • Notícia
  • Currículo
  • Lista de compras
  • Cardápio

Texto dissertativo

A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.
Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras, evidentes, pois é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. A linguagem explorada é a denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo pessoal.
A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um valor universal, por isso geralmente o enunciador não aparece porque o mais importante é o assunto em questão e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante para que a ideia defendida torne algo partilhado entre muitas pessoas, sendo admitido o emprego da primeira pessoa do plural - nós -, pois esse não descaracteriza o discurso dissertativo.
Exemplos:
- dissertação
- artigo
- editorial
- ensaio
- carta do leitor

Texto argumentativo

Esse texto tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta pelo texto. É o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando também mostra factos para embasar (justificar) a argumentação, se torna um texto dissertativo-argumentativo.
Esta tipologia apresenta:
  1. Uma Introdução (tese);
  2. Argumentos (desenvolvimento);
  3. Conclusão (o que dá a prova os argumentos).

Texto injuntivo/instrucional

Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza-se uma linguagem objetiva e simples. Os verbos são na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Exemplo: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais de instruções, leis, bula de remédio, convenções, regras, eventos, editais e propagandas.



                                                        Denotação e Conotação

A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase. Observe o seguinte exemplo:


A menina está com a cara toda pintada.
Aquele cara parece suspeito.

No primeiro exemplo, a palavra cara significa "rosto", a parte que antecede a cabeça, conforme consta nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série de associações, entendemos que nesse caso significa "pessoa", "sujeito", "indivíduo". 

       Segue abaixo uma tirinha como exemplo de Denotação:


 

   Tirinha como exemplo de Conotação:



Figuras de linguagem: Metáfora

Metáfora é uma figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos.
Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa “algo” e “phora” significa "sem sentido". Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá significa "mudança" e "transposição".
Esta figura de linguagem corresponde na substituição de um termo por outro através de uma relação de analogia. É importante referir que para que a analogia possa ocorrer, devem existir elementos semânticos semelhantes entre os dois termos em questão.
A metáfora é uma ferramenta linguística muito utilizada no dia-a-dia, sendo importantíssima na comunicação humana. Seriamente praticamente impossível falar e pensar sem recorrer à metáfora. 

Exemplo de linguagem metafórica: